No "O Domingo", guia de missa, li certa vez na página final, "Temas Atuais", o artigo Como são os Anjos?, escrito por Maria Paula Rodrigues.Isso me despertou a atenção, haja vista eu ter feito um pequeno trabalho, a pedido de um grupo de pesquisas, há mais de trinta anos, cujo tema era o mesmo.
Dizia o Padre Antonio Vieira, no Décimo Quinto Sermão de Nossa Senhora do Rosário:
"Crê juntamente em que Deus é três pessoas, cada uma delas Deus, e que esse Deus é um só, e não três Deuses" .As vontades desse Deus trino são executadas por seres sobrenaturais, como ele, mas de importância secundária, denominadas anjos, palavra grega que significa mensageiros. O número dos anjos é muito grande, de conformidade com que ensina o 'Catecismo de Montpellier".
Igualmente, nas teorias religiosas da Índia, China,Egito,Pérsia e outros, os anjos são substâncias inteligentes, superiores à alma do homem.De acordo com a tradição muçulmana, foi numa noite do mês de Ramadã, do ano 610, que, enquanto dormia ou estava em transe, Maomé, então com 40 anos, viu o Anjo Gabriel na sua frente, o qual lhe ordenou "Recitai em nome do Senhor a mensagem que vou citar", criando assim o Alcorao! Maomé não sabia ler nem escrever.
Os anjos apareceram para muitos personagens bíblicos.Segundo uma classificação proveniente dos primeiros séculos da era cristã, existem três hierarquias de anjos: os querubins, que são virtudes, as potências; depois os arcanjos e os anjos. A igreja ensina que os anjos não existiam desde toda a eternidade, mas que foram criados em estado de graça, com a liberdade de escolherem entre o Bem e o Mal.
Os cristãos creem que Deus confia cada pessoa à guarda de um anjo.É o anjo, que todas as manhãs alguns invocam, suplicando o seu auxílio.Essa crença funda-se em diversas passagens das Escrituras, iniciando em Gên.48,16. Nas escrituras são citados muitos anjos, como Miguel,Gabriel,Rafael, entre outros.
Os anjos são representados com asas e com túnicas brancas, para exprimir a sua essência imaterial e a sua pureza.Mais recentemente, tornaram-se uma espécie de criança rechonchuda, risonha.
Sua influência sempre foi benéfica a todos, no folclore e na educação familiar, principalmente para as crianças.
Ozório Cândido Ferreira
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