terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

LIÇÃO DE VIDA


Tenha sempre presente que a pele se enruga,
O cabelo embranquece,
Os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda...

A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio..

Enquanto estiver viva, sinta-se viva!

Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desista.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.

Faça com que, em vez de pena, tenham respeito por
você...
Quando não conseguir correr através dos anos, trote...
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.

Mas nunca, nunca se detenha!

Madre Teresa de Calcutá

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A ARTE NASCE SEMPRE DE ALGUMA PAIXÃO



Para que a arte possa ser arte, não se lhe exige uma sinceridade absoluta, mas algum tipo de sinceridade.Um homem pode escrever um bom soneto de amor sob duas condições - porque está consumido pelo amor, ou porque está consumido pela arte.
Tem de ser sincero no amor ou na arte; não pode ser ilustre em nenhum deles, ou seja no que for, de outro modo.Pode arder por dentro, sem pensar no soneto que está a escrever; pode arder por fora, sem pensar no amor que está a imaginar.Mas tem de estar a arder algures. De contrário, não conseguirá transcender a sua inferioridade humana.

Fernando Pessoa
In Heróstrato  e a busca da imortalidade
tela Rebirth- Duy Huynh

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

HISTORINHA DE AMOR PRA GENTE GRANDE


Contam os anjos que às vezes me inspiram que um pouquinho antes de materializar o seu plano de criação da vida humana e se derramar no coração de todas as coisas da Terra, o Senhor Deus Todo Poderoso resolveu repassá-lo, ponto a ponto, pela última vez. E, ao terminar o trabalho, sentiu, bastante surpreso, que ainda parecia estar faltando um detalhe sem nome nem rosto em sua grandiosa obra. Algo que não havia sido contemplado por nenhum dos incontáveis milagres com os quais dotaria o homem e o ambiente que preparava para acolhê-lo e supri-lo em sua jornada evolutiva.
Como um poeta que ao findar um poema é tocado pela vibração de uma palavra que não foi dita sem conseguir visualizar-lhe as feições, o Senhor Deus intuiu a ausência de uma dádiva no buquê de luzes que ofertaria ao homem para perfumar sua caminhada heróica, que trilharia até tornar-se um mestre das coisas que não passam e reunir-se a Ele numa só consciência criadora.
O Senhor Deus não sabia que doçura era aquela que reclamava sua amorosa atenção, mas pressentia que se tratava de algo imprescindível. De alguma graça que deixaria uma lacuna em branco em cada história humana, caso não existisse. De mais um dos presentes que bordaria em cada vida com os fios da delicadeza que utilizaria em tudo o que planejava ser forte. Mas o que poderia ser, Ele se perguntava, além das outras tantas ternuras que já havia previsto bordar?

E o Senhor Deus pensou, pensou, pensou. Relembrou cada detalhe, cada etapa, cada riqueza, pacientemente, com todo o zelo de seu coração criador. Reuniu-se com os mestres que o assessoravam no Plano. Trocou idéias. Ouviu, atento, as sugestões e observações que surgiram. Mas nada do que pensava e ouvia atendia à sua expectativa e se aproximava da resposta que buscava desde que aquela intuição lhe visitara. Que traço, afinal, poderia ainda criar para compor o conjunto das bênçãos que desenharia na Terra? Que beleza era aquela que murmurava em seu ouvido sem revelar-lhe o rosto?

Contam que, como era costumeiro, numa certa manhã o Senhor Deus Todo Poderoso estava distraído no jardim de sua casa, cuidando amorosamente de suas plantas, quando um anjo banhado de luz azul aproximou-se Dele para transmitir uma mensagem de um de seus arcanjos, Miguel. E que foi no exato instante em que olhou para aquele anjo que o Senhor Deus descobriu o que ainda faltava em seu plano: anjos que o homem pudesse ver, exatamente como Ele podia ver aquele.

O plano do Senhor Deus previa que seria escolhido para cada pessoa, a partir do momento alquímico de sua concepção, um anjo que iria acompanhá-la em toda a sua trajetória humana, até que devolvesse à Terra a roupa de carne que lhe havia sido emprestada. E, embora se tratasse de um leal companheiro, que iria fortalecê-la, protegê-la e inspirar-lhe, e lhe fosse possível falar com ele e ouvi-lo, em seu coração, o ser humano não poderia vê-lo, a não ser que em algum instante experimentasse um amor tão intenso que conseguisse penetrar na frequência luminosa onde os anjos moram.

Para o homem, pensava o Senhor Deus, por mais grandiosa que fosse, aquela dádiva não bastaria. Ele sabia que o ser humano teria dificuldade para lidar com as coisas que chamaria de invisíveis. Que se atrapalharia com tudo o que não pudesse ser tocado com algum dos cinco sentidos que, equivocadamente, acreditaria serem os únicos que possuía.

O homem precisaria também de anjos que fossem visíveis. Feitos da mesma matéria que ele. Com os quais pudesse brincar com os brinquedos humanos. Crescer junto, aprendendo, ensinando, trocando. Que os olhassem nos olhos e o encorajassem ao próximo passo às vezes sem uma única palavra. Com os quais pudesse compartilhar os sabores, os sons, as visões, as falas e as texturas das coisas da Terra e sonhar com as coisas do céu. Que estivessem ao seu lado nos dias de sol e também lhe estendessem a mão para atravessar com ele o tempo em que as noites se fariam tão escuras que ele começaria a duvidar do amanhecer.

Sim, continuava a pensar o Senhor Deus, o homem precisaria de anjos visíveis que tivessem em sua vida a mesma bela tarefa do anjo que não podia ver. Anjos que permanecessem em seu caminho quando tudo parecesse ter ido embora. Que acreditassem nele até quando ele próprio se esquecesse quem era. Que quando o cansaço lhe visitasse e os apelos da sombra o convidassem a desistir soubessem como fazer para que lembrasse da própria coragem. Que emanassem para ele um bem-querer tão puro que fosse capaz de perfumar até o que ainda lhe doesse. Com os quais pudesse rir e chorar, e, sobretudo, ter a liberdade de ser.

O homem precisaria, sim, de anjos visíveis com sangue nas veias. Que tivessem dor de barriga, mau humor, contas pra pagar, unha encravada, medo, dente de siso para extrair, angústia, raiva, baixo astral, e toda uma séria de chatices humanas que os anjos invisíveis respeitam, mas não experimentam. Com os quais pudesse jogar conversa fora. Torcer por um time. Cantar desafinado. Caminhar na praia. Trocar um abraço. Empanturrar-se de risada e bobó de camarão num domingo grande. Que espelhassem para ele sua porção humana e sua porção divina e lhes fizessem parceria no contínuo exercício de integrá-las durante a viagem. Que pudessem servir de canais para os toques, os puxões de orelha e os carinhos do seu próprio anjo guardião, que, sem fazer ruído algum, trabalharia em sintonia com eles o tempo todo.

E depois de dividir com aquele anjo inspirador as feições de sua descoberta, contam que o Senhor Deus Todo Poderoso lhe perguntou o seu nome, pois seria com ele que, em gratidão, chamaria o anjo visível que cada pessoa encontraria na Terra.
E o anjo que inspirou o Senhor Deus, maravilhado com sua bondade, revelou-lhe o seu nome:
"Amigo".
Ana Jácomo
http://anajacomo.blogspot.com/2011/07/historinha-de-amor-pra-gente-grande.html
foto GIORGINOFOREVER!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

OLHE PARA VOCÊ!





Você já parou para se olhar?

Não só para se olhar fisicamente.Mas, para se enxergar profundamente.
Já imaginou o quanto você é importante, e que a sua alma já transmite, uma beleza resplandecente.E cada espelho que mostra a sua imagem admirado,acha  a sua pessoa maravilhosa.Alguém cheio de amor, mas cujo amor é ainda uma qualidade escondida que não teve a oportunidade de desabrochar.E por falta dessa oportunidade,fica às vezes triste quando descobre alguns pequenos defeitos no seu corpo.E por causa disso pensa até em ficar em casa e se exilar.Já pensou bem se é exatamente isso a coisa mais certa? Deixar de lado a vida que muito depende do seu gesto e ficar no alheio, por causa de um pequeno defeito, o que é não sei. Se por acaso não achar a sua pessoa bonita, quem vai achar?Os outros? Pois fique sabendo que ninguém acha ninguém bonito, o que existe é uma embriaguês de fantasia para satisfazer o pobre ego de cada um que vai na onda dessa fantasia excessiva.Já imaginou o bem que farias se deixasse aparecer tudo de bom que existe no interior do seu ser! Essa beleza profunda é o seu valor que não pode ser trocado por uma fantasia insignificante, diante da grandeza da vida.Envolva-se numa conversão interior, recorrendo a Deus, tentando fazer tudo de bom, pensando sempre no bem. Esqueça aqueles dois "M", medo e mágoa. Faça uma viagem ao seu interior, pensando positivamente. Então notará o quanto você é querido por toda essa beleza que Deus coloca em sua volta. Logo, você vai perceber que o seu tormento, são apenas pingos de fracassos que estão querendo vê-lo arruinado.Mas, você é mais  forte e pode tranquilamente vencê-los. Assim verá a grande importância de sua pessoa, esteja onde estiver, seja homem ou mulher, criança ou adolescente, jovem ou velho. O importante é que você é um ser humano cheio de riqueza espiritual, cheio de amor e valores morais.  

José Miguel
In Poesias