domingo, 27 de julho de 2014

XXVIII




O perfume de lírios e jasmins que corria nos braços do vento, não era somente a oferenda da primavera.
O cheiro da terra úmida esvoaçando do chão era mais do que a doação da madrugada.
O aroma delicado  do lótus, viajando nas mãos do ar que o recolheu, expressa o poema da natureza e mais do que isso.
Há um oceano de essências divinas perpassando por toda parte e inundando de alegria os animais e os homens , as plantas e a brisa que os absorvem em festa.
Todos experimentamos uma satisfação incomparável ao receber esse perfume, esse alento, hálito do teu amor que espalhas  no mundo para a vida que não perece.
 
Divaldo Franco pelo espírito
de Rabindranath Tagore
In Estesia
 

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